Desafio
Eram dois os maiores problemas da identidade da ONHB: (1) Apesar de ter se desagregado, ela fora criada como sub-programa de um museu de ciências, seguindo portanto regras que não valiam mais; (2) e, quando pequeno, o símbolo reproduzia mal, perdendo nitidez. Deveríamos melhorá-la, então, sem descaracterizar o “H”, já nacionalmente conhecido.
Solução
Nos vimos livres para explorar soluções tipográficas mais expressivas, flexíveis e resistentes a diferentes diversas – a ONHB tem aplicações muitíssimo diversas entre si. Elegemos uma família de fontes ampla e de traço claro e elegante. O símbolo foi redesenhado e cuidadosamente otimizado, sendo sempre testado em diferentes tamanhos e situações.
Novo e antigo símbolo da Olimpíada.
A grade construtiva do símbolo é baseada no encontro de linhas guiadas por três pontos de fuga. Ao recriá-la, procurávamos uma nova configuração que desse ao símbolo maior clareza.
Em outro caminho, abandonávamos os três pontos de fuga e o símbolo era reconstruído a partir de uma grade simétrica. Apesar de forte, ao final achamos que esse caminho era muito distante da identidade original.
Voltamos então à forma original, tentando encontrar maneiras mais sutis de refiná-la.
Outro eixo de exploração foi o logotipo. A tipografia original da Olimpíada baseava-se na do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, instituição de onde originou a ONHB mas que, no momento do redesenho da identidade, já não fazia mais parte do evento.